A Faculdade

CPA - Comissão Própria de Autoavaliação

De acordo com o artigo 11 da Lei 10.861/04, cada instituição de ensino superior, pública ou privada, deve constituir a Comissão Própria de Avaliação - CPA. Suas atribuições contemplam a condução dos processos de avaliação interna da instituição, da sistematização e da prestação das informações, por meio de relatórios, à comunidade acadêmica – corpo docente, discente e técnico-administrativo - e à comunidade. A CPA foi instituída pelo SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, e seu objetivo é o de assegurar o processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico dos estudantes.

A CPA da Faculdade Barretos utiliza diversos questionários para avaliar a infraestrutura e a qualidade no atendimento do corpo docente e técnico-administrativo. As avaliações são realizadas a cada semestre e servem de parâmetros para estabelecer estratégias de melhoria no atendimento dos alunos e de toda a comunidade.

CPA - Comissão Própria de Autoavaliação

Autoavaliação

De acordo com o artigo 3 da Lei 10.861/04, a avaliação das instituições de educação superior deverá contemplar no seu processo avaliativo interno as dez dimensões seguintes:

I - A missão e o plano de desenvolvimento institucional. 
II - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. 
III - A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. 
IV - A comunicação com a sociedade. 
V - As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. 
VI - Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios. 
VII - Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. 
VIII - Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional. 
IX - Políticas de atendimento aos estudantes. 
X - Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

 

Histórico

A autoavaliação institucional da Faculdade Barretos foi desenvolvida por sua comunidade acadêmica e ocorreu para que sua gestão tivesse maior conhecimento dos aspectos positivos e outros indicados para ações de desenvolvimento da qualidade de sua oferta educacional.

Ocorreu num processo, iniciado por uma proposta de autoavaliação elaborada pela própria instituição e aprovada pelo Ministério da Educação. Os aspectos analisados primaram-se pela utilização de parâmetros de qualidade reconhecida pela comunidade acadêmica e implantada em consonância com o modelo de avaliação externa proposto pelo MEC.

Partindo-se destes indicadores, incluiu a análise de todas as estruturas da oferta institucional. As orientações e instrumentos propostos nesta autoavaliação institucional fundamentaram-se na legislação educacional vigente e reforçam o compromisso da Faculdade Barretos com o autoconhecimento e sua relação com o todo, em prol da qualidade de todos os serviços que esta Instituição oferece para a sociedade. Confirma-se também a sua responsabilidade em relação à oferta de educação superior e seus resultados orientarão as decisões de sua gestão na condução de ações voltadas para a melhoria da qualidade de seus serviços.

Este documento é apresentado inicialmente pela identificação da Faculdade Barretos, com dados de localização e código de identificação junto ao MEC, credenciada como uma Instituição de Ensino Superior privada e com fins lucrativos que oferece oito cursos de graduação: 1. Administração; 2. Ciências Contábeis; 3. Direto; 4. Enfermagem; 5. Licenciatura em História; 6. Nutrição; 7. Psicologia; 8. Sistemas de Informação.

 

Objetivo

O objetivo principal da autoavaliação na Faculdade Barretos é o de gerar autoconhecimento e, a partir do reconhecimento da sua realidade, decidir pelo conjunto de ações voltado para a melhoria da qualidade da sua oferta educacional.

Constituem também o rol de objetivos da autoavaliação da Faculdade Barretos: 

  1. Implantar um processo contínuo de avaliação institucional e desenvolver a cultura da avaliação na instituição; 
  2. Fornecer subsídios para o planejamento e redirecionamento das ações institucionais; 
  3. Fornecer informações que venha contribuir para que a instituição possa cumprir o seu papel na garantia da qualidade no desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão;
  4. Democratizar a gestão da instituição pela participação da comunidade acadêmica; 
  5. Ampliar a concessão de autonomias na gestão, a partir dos resultados positivos nos diversos setores da comunidade acadêmica;
  6. Consolidar o compromisso social da IES; 
  7. Consolidar o compromisso científico-cultural da IES. 

 

Procedimentos Metodológicos

Tendo em vista a flexibilidade e a liberdade preconizadas pela Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pela Lei 10.861/04, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES não foram estabelecidos critérios e normas rígidas para a avaliação. O processo contou com a participação de uma Comissão que foi designada para planejar, organizar, refletir e cuidar do interesse de toda a comunidade pelo processo; com a participação e envolvimento de toda a comunidade acadêmica; com o apoio da alta gestão da IES e com a disponibilização de informações e dados confiáveis.

Desenvolvido como um processo democrático, que foi se construindo ao longo de toda a sua aplicação, contando com modificações de acordo com as variáveis próprias do processo. Foram utilizados diversos instrumentos e métodos combinados, conforme as necessidades e situações ocorridas, focos e aprofundamentos exigidos pela própria dinâmica de atuação da IES.

A avaliação institucional adotou uma metodologia participativa, buscando trazer para o âmbito das discussões as opiniões de toda comunidade acadêmica, de forma aberta e cooperativa. Os métodos adotados partiram do individual para o coletivo, o que favoreceu a convergência dos dados em torno de objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas apresentados.

A metodologia proposta orientou todo o processo quanto às decisões, técnicas e métodos de forma flexível para, diante de situações concretas, assumir novos contornos, adotar decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às situações em pauta. A avaliação inclui a totalidade de estudantes ingressantes dos oito cursos de graduação. A esses estudantes foi aplicado um questionário que teve a função de compor o perfil, integrando informações do seu contexto às suas percepções e vivências e investigou, ainda, a opinião dos estudantes frente à sua trajetória no curso e na IES, por meio de 32 questões objetivas que exploraram a percepção dos alunos quanto à “Avaliação da infraestrutura física”, “Qualidade do atendimento das pessoas”, “Avaliação do Coordenador de Curso” e “Avaliação do Corpo Docente”. Também foi utilizado um espaço para opiniões gerais – críticas, elogios e sugestões - sobre todos os assuntos abordados pelas questões objetivas.

Igualmente a Avaliação Institucional 02/2008 a Avaliação Institucional 01/2009 foi inteiramente on-line. Para isso, foi utilizado um software que contém perguntas muito bem orientadas cabendo ao aluno apenas clicar nas respostas que julgar correta. Esse modelo melhorou consideravelmente o sistema de tabulação, geração de planilhas, registro e análises, além de ser muito mais rápido e confortável para os alunos.

Instrumentos Utilizados 

As técnicas utilizadas foram: análise documental, sessões de trabalho e questionários estruturados. A avaliação abriu espaço para sugestões e avaliações espontâneas em todos os instrumentos de avaliação utilizados.

Análise e Tratamento dos Dados 

Os dados analisados foram tratados de forma variada. As reuniões técnicas e grupos focais foram dirigidos pelo setor responsável (coordenadores de curso, coordenação pedagógica e/ou professores especialistas em avaliação) e compilados os resultados para este relatório.

As análises documentais foram conduzidas e registradas pela própria CPA, juntamente com cada setor responsável pelo fornecimento dos documentos.

Os dados obtidos por meio dos questionários foram tratados em programa específico e analisados pela CPA e representantes da Comunidade acadêmica.

 

Desenvolvimento

Para o desenvolvimento da autoavaliação a CPA definiu as formas de trabalho para construção e análise das ferramentas que foram utilizadas.

Nesta etapa foram definidos os grupos de trabalho; realizadas as técnicas programadas como: seminários, reuniões técnicas e sessões de trabalho; foram construídos, aplicados e interpretados os instrumentos de avaliação (questionários, entrevistas e/ou outros).

 

Calendário

Período previsto para a Avaliação da Instituição: 1º semestre: Maio e 2º semestre: Novembro